Um pouco do que fui e do que pensei ser; um pouco do que sou e do que quero ser; um pouco do pouquinho que te deixo ver.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Envelopes amarelados
O envelope amarelou
O momento sagrado de sentar-se bem acomodado
e deleitar a carta
já não existe mais
Desdobrar o papel
revelando a letra amada,
velando a dor da distância
Palavras acarinhando folhas
ainda carregadas do perfume das tuas mãos
Os envelopes estão no fundo das gavetas
aguardando a próxima arrumação
quando,
de vez,
serão descartados
... sem cerimônia solene
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