Um pouco do que fui e do que pensei ser; um pouco do que sou e do que quero ser; um pouco do pouquinho que te deixo ver.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Teus Olhos
Mergulho nesse mar tranquilo
me deixando levar
Céu de brigadeiro
onde todo voo é possível
Brisa soprando
na temperatura certa
que os amantes necessitam
Braços que se fazem ninho
acolhendo o pássaro de asa quebrada
sábado, 10 de janeiro de 2015
Solidão que dói
Sempre gostei da solidão.
Mas agora dói.
Tem doído bastante.
Não precisava ser o tempo todo.
Todos os dias.
Todo o sempre.
As pessoas escorregam
como chuva no boeiro.
Sem deixar rastros.
Nem lembranças.
Nem saudades.
Queria ir pra longe.
Começar de novo.
Mas não se faz um amigo de infância
depois dos quarenta.
Nem sei mais como se faz um amigo.
Tem que acontecer.
Mas ... como?
A voz da TV é pra quebrar o silêncio.
Ele fere.
Mas agora dói.
Tem doído bastante.
Não precisava ser o tempo todo.
Todos os dias.
Todo o sempre.
As pessoas escorregam
como chuva no boeiro.
Sem deixar rastros.
Nem lembranças.
Nem saudades.
Queria ir pra longe.
Começar de novo.
Mas não se faz um amigo de infância
depois dos quarenta.
Nem sei mais como se faz um amigo.
Tem que acontecer.
Mas ... como?
A voz da TV é pra quebrar o silêncio.
Ele fere.
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