quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"Sursis"

Não sei em qual velocidade andar
na minha ou na do cosmos
Não sei que tempo é o certo
o do meu relógio
ou o da minha alma
Se o oceano é realmente grande
ou
juntando minhas lágrimas
transbordo dois dele
Se verdade é o que vivo
ou tudo aquilo que dói incessante
Se os fantasmas são de carne e osso
ou apenas as vozes do meu coração
Se finco
não só os pés
mas também todo meu corpo
ou deixo o sonho doer
Se prendo a respiração até a morte
ou saio correndo pisando nuvens
No momento
não consigo nem o desespero

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