sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Meu Caminho

Já sei tanto de mim
Sei que desconheço dois tantos
Pra cada uma resposta
Abre-se o leque das dez perguntas
Antes da próxima empreitada
Na varanda me refestelo
Espaldar que me aconchega
Uso o leque pra fazer ventania
Meu rosto se refresca
De olhos fechados abro meu coração
Não tenho medo das perguntas
Aleia feita da busca de respostas
Muros são transpostos
Arbustos são regados
E tudo se multiplica
Paralelepípedos tecendo meu caminho
Percorro-o dia após dia
Passo após passo
Sigo
Firme
Sem pressa
A chegada não existe

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