sábado, 20 de junho de 2015

Sublimação


Eu corro
... sem rumo
... sem margens

Minhas lágrimas viram nuvens
voando a procura de pouso

Repouso em braços desconhecidos
no suor de um amor inventado

Solidifico tudo em que acredito

E volto a me derreter
nesse curso sem rumo
que apenas o ir me importa

Quando essas nuvens densas
me trarão você?

Quando o abraço
terá músculos e braços?

Quando o suor será salgado?

... e o amor
sublimado




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