domingo, 1 de junho de 2014

Doença sem cura

Você é,
terminantemente,
uma doença sem cura.
Não queria crer nisso
mas é o que me resta.
Um livro,
um filme,
um quadro ...
e me pego te procurando.
Pergunto
quantas vezes mais
lerei seus poemas,
olharei as mesmas fotos,
os artigos de revista ...
Talvez quando morrer ...
Assim me livro da doença?
Não.
Se morro viro fantasma.
E nem te assombrar
você há de me permitir. 



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