Corpos morreram
libertando-se da dor
Se fizeram pontes
d’onde pensamentos voaram
Sentimentos, desejos e histórias
tatuaram-se no concreto
O cinza subjugou-se ao colorido
A nuvem pesada
dissipou-se em arte
Corpos ainda vivos
agarraram o muro
esmagando sua dor
Emoções ali alijadas
abriram asas
traçando as primeiras linhas
da nova História
Passos inseguros sem direção
mas certos da liberdade do caminhar
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