quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Coexistindo


Sempre A recebi
com um cordial aperto de mão
Ela tentava mais
eu me esgueirava

Dessa vez
me cutucou o ombro
eu virei, olhei-A assustada
Ela sorriu
deixando claro que não apertaria mais minha mão

Por um instante
não soube o que fazer
só sabia que de lá
Ela não arredaria o pé

Lhe sorri desajeitada
abri os braços
e A acolhi bemmm apertado
... e me entreguei

Éramos Eu e Minha Vida
coexistindo


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